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quinta-feira, abril 30, 2015 |
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FONTE PORTAL RONDON
Dezenas de pessoas ficaram feridas no conflito entre professores e policiais militares registrado na tarde desta quarta-feira (29) em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
Os professores da rede estadual de ensino do Paraná, que estão em greve desde sábado (25), devem definir o rumo da paralisação em uma reunião marcada para as 9h desta quinta-feira (30). A greve foi motivada pelo projeto do governo estadual de mudar a forma de custear a ParanaPrevidência, o regime próprio da Previdência Social dos servidores do estado.
Nesta quarta (29), o texto criticado pelos professores foi aprovado em segundo turno. Também foi aprovado em redação final e agora segue para sanção do governador Beto Richa (PSDB).
Um protesto contra o texto em frente à Assembleia Legislativa terminou em confronto na tarde de quarta. Segundo a Prefeitura de Curitiba, 213 pessoas ficaram feridas, em mais de duas horas em conflito, com uso de bombas e tiros de balas de borracha. Um cachorro da polícia mordeu um cinegrafista.
A Secretaria de Segurança Pública afirma que 20 policiais também ficaram machucados. Sete pessoas foram presas, segundo balanço divulgado pela Polícia Civil.
O sindicato dos professores diz que havia 25 mil manifestantes no local. A polícia fala em 5 mil. Desde o início da sessão no Plenário, que começou por volta das 15h, o clima foi tenso no Centro Cívico de Curitiba. No meio da tarde, a polícia recebeu ordem para avançar sobre os manifestantes, que haviam ameaçado ultrapassar a barreira humana feita pelos PMs para acompanhar a sessão de votação na Assembleia.
Nesta quinta, o cenário em frente à Assembleia começou diferente dos últimos três dias, quando centenas de pessoas estavam acampadas no local. Por volta das 6h30, não havia mais nenhum professor, e os policiais que faziam a barreira humana também não estavam mais no local.
O projeto aprovado em sessão extraordinária na quarta segue agora para sanção do governador Beto Richa (PSDB). Foram 31 votos favoráveis e 20 contrários, mesmo número de votos da primeira votação.
Esta é a segunda paralisação dos professores desde o início do ano letivo, que começou com atraso de 29 dias. Mais de 950 mil estudantes estão matriculados na rede estadual e estão sem aula desde segunda-feira (27).
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